Elis Regina - Romaria
Compositor : Renato Teixeira
E de sonho e de pó
O destino de um só
feito eu perdido em pensamento
sobre o meu cavalo
É de laço e de nó
De gibeira ou jiló
Dessa vida cumprida a sol
Sou caipira pirapora nossa
Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura
e funda o trem da minha vida
Sou caipira pirapora nossa
Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura
e funda o trem da minha vida
O meu pai foi peão
Minha mãe solidão
meus irmãos perderam-se na vida
a custa de aventuras
Descasei, joguei
investi, desisti
Se há sorte eu não sei nunca vi.
Sou caipira pirapora nossa
Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura
e funda o trem da minha vida
Sou caipira pirapora nossa
Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura
e funda o trem da minha vida
Me disseram porém
que eu viesse aqui
pra pedir de romaria e prece
Paz nos desaventos
Como eu não sei rezar
Só queria mostrar
Meu olhar, meu olhar, meu olhar
Sou caipira pirapora nossa
Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura
e funda o trem da minha vida
Sou caipira pirapora nossa
Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura
e funda o trem da minha vida
Compositor : Renato Teixeira
E de sonho e de pó
O destino de um só
feito eu perdido em pensamento
sobre o meu cavalo
É de laço e de nó
De gibeira ou jiló
Dessa vida cumprida a sol
Sou caipira pirapora nossa
Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura
e funda o trem da minha vida
Sou caipira pirapora nossa
Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura
e funda o trem da minha vida
O meu pai foi peão
Minha mãe solidão
meus irmãos perderam-se na vida
a custa de aventuras
Descasei, joguei
investi, desisti
Se há sorte eu não sei nunca vi.
Sou caipira pirapora nossa
Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura
e funda o trem da minha vida
Sou caipira pirapora nossa
Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura
e funda o trem da minha vida
Me disseram porém
que eu viesse aqui
pra pedir de romaria e prece
Paz nos desaventos
Como eu não sei rezar
Só queria mostrar
Meu olhar, meu olhar, meu olhar
Sou caipira pirapora nossa
Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura
e funda o trem da minha vida
Sou caipira pirapora nossa
Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura
e funda o trem da minha vida
Carla Eugenia Caldas Barros comenta:
“Descasei - requisitos do divórcio- administrativo - investi - mercado de ações, tipos de ações - jogo : proibição;”
E prossegue com um pouco de filosofia:
"HERÁCLITO NO PASSADO E NO PRESENTE DA FILOSOFIA
Há vinte e cinco séculos as palavras de Heráclito vêm provocando contínuas reflexões. Dele falaram gregos e romanos, árabes e cristãos, modernos e contemporâneos. Sua obra se perdeu, mas muitas de suas sentenças, citadas por diversos autores, foram conservadas e, mais tarde, reunidas em coletâneas2.
Estes famosos fragmentos de Heráclito são cento e vinte e seis frases, fulgurantes como relâmpagos, cortantes como uma navalha. Não são pedaços retirados de um texto contínuo, linear. Nasceram - sobre isto a crítica hoje concorda - sob a forma de aforismas. São frases densas, concisas, que lhe valeram, desde cedo, a fama de "obscuro".
Heráclito aceita ser considerado enigmático, sibilino, oracular. Tendo seguido a inscrição do Oráculo de Delfos ("Conhece-te a ti mesmo") e sabendo porque o deus délfico envia seus enigmas, que atravessam milênios, através da sibila de boca delirante, Heráclito, ao escrever em estilo enigmático, não oculta nem revela seu pensar, mas indica-o, por sinais. Seus aforismas são ofuscantes sinais (para uns obscuros, para outros luminosos) em busca de olhos de ver e de ouvidos de ouvir… (conforme os fragmentos de número 92 e 93).3
Incompreendido pela maioria de seus contemporâneos, seu pensamento vem provocando um eco insistente. Embora o mais das vezes distorcido, ele foi continuamente citado, desde Platão, Aristóteles e Teofrasto. Por sua vez, os estóicos o escolheram para fundamentar certos pontos de sua doutrina. E na Idade Média alguns autores citaram o logos de Heráclito, que tomam pelo mesmo Logos que aparece na Evangelho de São João. Mas é no século XIX que o pensamento de Heráclito reaparece com esplendor, principalmente nas interpretações de Hegel e de Nietzsche." Artigo de Orsely Guimaraes
Há vinte e cinco séculos as palavras de Heráclito vêm provocando contínuas reflexões. Dele falaram gregos e romanos, árabes e cristãos, modernos e contemporâneos. Sua obra se perdeu, mas muitas de suas sentenças, citadas por diversos autores, foram conservadas e, mais tarde, reunidas em coletâneas2.
Estes famosos fragmentos de Heráclito são cento e vinte e seis frases, fulgurantes como relâmpagos, cortantes como uma navalha. Não são pedaços retirados de um texto contínuo, linear. Nasceram - sobre isto a crítica hoje concorda - sob a forma de aforismas. São frases densas, concisas, que lhe valeram, desde cedo, a fama de "obscuro".
Heráclito aceita ser considerado enigmático, sibilino, oracular. Tendo seguido a inscrição do Oráculo de Delfos ("Conhece-te a ti mesmo") e sabendo porque o deus délfico envia seus enigmas, que atravessam milênios, através da sibila de boca delirante, Heráclito, ao escrever em estilo enigmático, não oculta nem revela seu pensar, mas indica-o, por sinais. Seus aforismas são ofuscantes sinais (para uns obscuros, para outros luminosos) em busca de olhos de ver e de ouvidos de ouvir… (conforme os fragmentos de número 92 e 93).3
Incompreendido pela maioria de seus contemporâneos, seu pensamento vem provocando um eco insistente. Embora o mais das vezes distorcido, ele foi continuamente citado, desde Platão, Aristóteles e Teofrasto. Por sua vez, os estóicos o escolheram para fundamentar certos pontos de sua doutrina. E na Idade Média alguns autores citaram o logos de Heráclito, que tomam pelo mesmo Logos que aparece na Evangelho de São João. Mas é no século XIX que o pensamento de Heráclito reaparece com esplendor, principalmente nas interpretações de Hegel e de Nietzsche." Artigo de Orsely Guimaraes
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